Estava esperando a poesia.
Sobre o que haveria de escrever?
E ela não aparecia.
Fui esperando, e esperando
E olhando para o pó.
Mas não tinha mais ideias,
E sentia-me tão só.
Existiam mil e uma coisas
Sobre o que eu pudesse escrever,
Mas tinha de ter um tema
O pior era escolher.
Que tal escrever sobre um navio,
Que pelo oceano navegava.
Pensava em tudo e alguma coisa,
Mas não me ocorria nada.
Fui procurando no meu cérebro,
Mas nada de especial tinha.
Era como um dicionário,
Onde o que eu queria não vinha.
Sou um felizardo infeliz,
Sem nada para escrever.
Mas o trabalho é duro,
Ai, isso podem crer.
A imaginação é infinita,
Como as estradas do universo.
E eu sou um pobre náufrago,
Num oceano disperso.
Passei a noite a pensar,
E com isto já é de dia.
Então assim, com muito orgulho,
Encerro esta poesia.
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