Eu sou aquela que na morte vê vida
Aquela
que na ansiedade nada anseia
Que
espera que o tudo venha
Enquanto
chora porque o passado já passou
Sou
aquela que todos veem
Aquele
desejo perdido de um dia ter norte
Aquela
travessia incompreendida
Eu
sou a voz muda
Sou
a palavra que consola
A
palavra que abate
Sou
a esperança,
A
luz e a escuridão
Sou
mar e terra
Aquele
misto de certezas e incertezas
Sou
aquela que compreende o incompreensível
Aquela
que regride crescendo
Sou
a imaturidade na maturidade
Sou
o tudo e o nada.
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