Abraço
esta loucura que me tira do vazio
Toco-lhe,
e sinto-me mais macio
Viver
sem ela será um desafio pelo qual ansio
Pois
tornar-me-ia um evasivo vadio.
Desço
pois nesta escada
Subo,
e vou para baixo
Enquanto
não acaba
Não
relaxo
Por
entre espirais afundo-me na amargura
Lutando
contra o inevitável.
Sou
um cavaleiro sem armadura
Que
batalha o aceitável
Entro
então em reflexão
De
como o meu mundo gira em torno da solidão
Com
a, de mim próprio, irrisão
Tenho
de tentar a auto-evasão
Entretanto
ocorre-me algo nada genial
Algo
nada brilhante:
Se
eu não fosse tão anormal
Não
poderia ser tão extravagante
Olho
ainda mais longe do que está ao meu redor
O
que não vejo podia ser pior…
(Fruto
do pensamento surge o sujo suor
Um
pormenor de grau menor)
Evadindo-me,
deparo-me com algo novo
Algo
sem contorno
E
removo-o.
JOÃO
SARAIVA, 12ºJ Abraço
esta loucura que me tira do vazio
Toco-lhe,
e sinto-me mais macio
Viver
sem ela será um desafio pelo qual ansio
Pois
tornar-me-ia um evasivo vadio.
Desço
pois nesta escada
Subo,
e vou para baixo
Enquanto
não acaba
Não
relaxo
Por
entre espirais afundo-me na amargura
Lutando
contra o inevitável.
Sou
um cavaleiro sem armadura
Que
batalha o aceitável
Entro
então em reflexão
De
como o meu mundo gira em torno da solidão
Com
a, de mim próprio, irrisão
Tenho
de tentar a auto-evasão
Entretanto
ocorre-me algo nada genial
Algo
nada brilhante:
Se
eu não fosse tão anormal
Não
poderia ser tão extravagante
Olho
ainda mais longe do que está ao meu redor
O
que não vejo podia ser pior…
(Fruto
do pensamento surge o sujo suor
Um
pormenor de grau menor)
Evadindo-me,
deparo-me com algo novo
Algo
sem contorno
E
removo-o.
JOÃO
SARAIVA, 12ºJ
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